Mídias Sociais e o Cinema: a relação e o case #BurtonStory
Muito se comenta sobre a relação entre as mídias sociais e a televisão. Já vimos diversos casos e situações que demonstram que ambas mídias são consumidas integradas. Mas, e o cinema? É uma mídia que é conhecida pela grande imersão que provoca nos espectadores, não dando muita brecha para o consumo paralelo de outras mídias. Então, como ocorre a integração?
Ocorre através do pós e pré consumo. Expectativas, pesquisa, dúvidas e tudo que antecede o filme são o que permeia o pré-consumo da relação entre mídias sociais e cinema. E, no pós, comentários, troca de experiências, mais informações sobre o filme, entre tantas outras coisas que já conhecemos.
Por exemplo, no Oscar 2011, a Direct Performance (=empresa aonde trabalho) realizou um estudo sobre o buzz brasileiro que antecedia a premiação. A pesquisa está aqui. Percebe-se que os resultados não divergem em relação aos premiados. Na mesma época, o site TechCrunch fez uma https://www.midializado.com.br/qual-o-melhor-presente-para-a-namorada/ no Foursquare para saber quais filmes foram mais “badalados” nessa mídia social, ou seja, quais causaram mais destaque. Abaixo, tem o infográfico do estudo.
Outro eixo de análise é entendermos as mídias sociais como integrante transmídia do cinema. Estender a experiência fílmica para essa mídia é um recurso que pretende ser o novo hype dos blockbusters. Um exemplo recente é a https://www.midializado.com.br/namorada-do-chefe/. O projeto, chamado de Cadavre Equis, utilizou o Twitter para construir a história. Através da hashtag #BurtonStory, o público podia enviar sugestões para a história e o diretor selecionava as melhores para montar o roteiro.
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