Freeconomics ou a Economia do Gratuito

Estou prestes a começar a ler o livro “Free” de Chris Anderson, que trata do novo modelo de negócio na Web: a economia do gratuito ou Freeconomics.
Antes de eu começar a ler, queria fazer algumas colocações que tenho em mente sobre esse modelo.
A primeira é a origem. É muito claro, para mim, que esse modelo surgiu justamente na enraizada “cultura do grátis” ou do livre acesso que temos na Web. Por mim, a Web seria totalmente aberta, mas com o passar do tempo descobri que, mesmo com custos ficando cada vez mais baratos (a famosa lei de Moore) e com os grandes públicos sendo atraídos pela oferta do gratuito, muitos serviços ainda se mostram inviáveis sem um modelo pago. Um exemplo são os grandes jornais.
A segunda colocação é sobre o próprio modelo. Para mim, o Freeconomics é o modelo mais atraente e, aposto nisso, será o grande paradigma de negócios na Web. Já vemos exemplos bem sucedidos como o Flickr, Megaupload, Rapidshare, os social games e até mesmo alguns provedores, como o Uol. A idéia de oferecer o serviço gratuitamente e cobrar por benefícios e diferenciais é, ao meu ver, uma ótima forma de negociação, sob o ponto de vista da empresa.
A “cultura do grátis” já é a lei na Web. Esse modelo só se ajusta a isso. Além de atrair receita dos clientes que pagam, também atrai anunciantes, que procuram a visibilidade dessa massa dos gratuitos. E, convenhamos, quando alguma coisa é de graça, nós ficamos mais passivos, sujeitando-se a cadastros ou anúncios. E, o que ninguém pensa, é que essa formação de dados, vindo de cadastros ou do simples uso do serviço, é a base para novas estratégias de negócio para o Freeconomics e para saber mais de quem usa os serviços gratuitos.
Ou seja, o grátis é para nós, mas não é o mesmo grátis para as empresas.
No livro, espero encontrar alguns esclarecimentos para esse assunto que me interessa bastante.
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