A tecnologia como ampliação do ser humano.

Realmente impressionante como a palestra que assisti na semana passada na FIAP, chamada de “Future Technology Breakthroughs: Os principais avanços tecnológicos dos próximos anos e seu impacto nos negócios e na sociedade”, me fez pensar em outros aspectos sobre a relação tecnologia e ser humano.
Ministrada por Salim Ismail, a palestra mostrou, empiricamente, como a lei de Moore está prevendo os rumos da tecnologia. Basicamente, a lei de Moore defende que a capacidade de processamento da tecnologia da informação cresce exponencialmente enquanto seu custo decresce no mesmo ritmo. Isso foi teorizado, na época, para os transistores. Mas hoje podemos utilizar o parâmetro para todo campo de desenvolvimento tecnológico e, o mais importante, para o nosso modo de vida enquanto ser humano e enquanto ser social.
Um ponto bastante interessante discutido foi como esse impacto realmente afeta nossas vidas. E Ismail deu um exemplo que considerei fantástico: a tecnologia está estendendo nossos limites enquanto seres de interação. Por exemplo, hoje delegamos nossa memória para a tecnologia (contatos no chip de celular, e-mails, registro de cadastros, etc.), delegamos nosso tato (mouse, touchscreen, touchpad, etc.), entre tantos outros exemplos. O crescimento exponencial da tecnologia atingiu um nível que, atualmente, influencia e afeta nossas vidas diretamente. A distância entre máquinas e homens está muito nebulosa.
Assim como McLuhan teorizou que os meios de comunicação são extensões dos homens, a tecnologia hoje pode-se dizer que houve uma evolução: a tecnologia se transformou em uma ampliação das capacidades dos homens.
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