A minha incompreensão do medo que há das redes sociais

Primeiramente, aconteceu hoje uma grande perda na música. Michael Jackson, você morre como coitado mas entra para história.

Agora vamos ao post. O artigo inspirador é esse, do Tiago Dória.

É de uma intensa incompreensão lógica para mim esse tipo de atitude. A Associated Press ainda está sendo “liberal” em comparação com outros casos que vi anteriormente. Proibir funcionários e membros da empresa de se expressar sobre a empresa, deletar conteúdo relacionado, não utilizar de forma livre as redes sociais, etc. me faz pensar: o que passa na cabeça da administração dessas empresas?

O que uma empresa ganha proibindo a integração de sua equipe com seu público? Será que eles tem tanto medo do que eles possam transmitir? Se é assim, então para quê serve o endomarketing? Só pode ser isso.

Eu me sentiria muito mais próximo e valorizado se algum CEO ou qualquer funcionário de uma empresa que gosto se comunicasse comigo diretamente, como acontece no Twitter. Não é bom saber que alguém está te ouvindo? Parece que essas empresas não entendem o que se passa na cabeça de seu público.

A única razão compreensível, isso no caso das agências de notícias, seria no fato de que se todo quadro de jornalistas colocassem as notícias da agência em seus respectivos blogs em primeira mão e isso vazasse ou fosse usado por uma agência concorrente. Mas, convenhamos, esse lance de “primeira mão” já está ultrapassado. Com as ferramentas móveis da Web, como Twitter, qualquer cidadão pode ser a “primeira mão” de uma notícia. Basta ver os acontecimentos nas eleições do Irã, em que o Twitter foi a principal fonte de notícias, tudo feito por cidadãos iranianos.

Enfim, incompreensível.

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