Minhas pesquisas sobre influenciadores em mídias sociais – parte 1

Tenho estudado sobre influência em mídias sociais há pelo menos um ano pois senti que os estudos na área não satisfaziam minhas questões. Minhas descobertas e os resultados de meus estudos serão lançados no futuro e-book do Tarcízio Silva, mas posso adiantar algumas ideias que desenvolvi.
A primeira ideia é que influência não pode ser resumida apenas a audiência. Essa ideia, obviamente, não é minha e há diversos especialistas que defendem exatamente olhar outros fatores para determinar a influência de um perfil. Por exemplo, a proporção de interações que o perfil recebe de acordo com sua audiência, pois muitas vezes, o perfil possui muitos seguidores, mas não são ativos e, portanto, acabam sendo uma audiência não qualificada.

Outro fator para consideração é o volume de menções espontâneas, ponderado pelo número de seguidores. Um perfil que é citado ou referenciado muitas vezes é sinal de que é influente dentro de um ou mais assuntos ou está em evidência no momento.

Para influenciadores em determinados assuntos, os interesses dos seguidores do perfil também deve ser considerado. Por exemplo, se o perfil é especialista em tecnologia, os seguidores devem possuir, como interesse primário, tecnologia e derivados.

Além disso, esses perfis com seguidores homogêneos costumam ter um grande potencial de disseminação, ou seja, suas mensagens tendem a ter muitos compartilhamentos e retweets, formando redes de conversas.

No resumo, analisar um influenciador apenas pelo seu volume de seguidores é um caminho fácil, porém, superficial. Deve-se olhar diversos fatores para se ter uma noção melhor se aquele perfil atende as expectativas e objetivos de campanha ou comunicação.

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