O equilíbrio entre Precisão e Velocidade em análise de social media

Primeiramente, peço desculpas pela falta de atualizações aqui no blog. Época de Copa, além de eu querer acompanhar todos os jogos, também estou ferrado de trabalho. Então ando sem tempo até para minha vida social.
O post de hoje é exatamente resultado desse contexto de Copa. Tenho percebido que a demanda por informações em tempo real (ou em day after – dia posterior) não é mais opção e sim é regra. Uma ferramenta que não ofereça atualizações de dados de 5 em 5 minutos está ultrapassada. Para verificação de volumes, trendings e análises mais quantitativas, as ferramentas estão preparadas para oferecer o necessário para as marcas.
Contudo, o problema está na parte qualitativa. O que mais tem surgido de exigências por parte das marcas é que também haja dados de sentimento na mesma velocidade que temos os dados quantitativos. E, para quem trabalha com o monitoramento, sabe que a forma mais adequada para se fazer isso é contar com a classificação automática das ferramentas. E sabemos como isso é problemático e não muito confiável.
Já fizemos, na DP6, algumas estimativas de quanto as ferramentas acertavam. No melhor cenário, conseguimos 80% de acerto, mas a média ficou em 70%. Dependia muito do mercado e das características de cada marca e público. O que melhorava muito era quando podíamos inserir combinações de termos na ferramenta e determinar se era positivo ou negativo. Assim, ensinávamos a máquina a classificar de forma mais apurada. Mesmo assim, passavam diversos casos que um analista humano não deixaria passar.
Defrontamos com diversas demandas assim e o que temos adotado é um modelo “meio termo”: configuramos a ferramenta o máximo possível para fazer a classificação de forma mais adequada e um analista humano valida essa classificação, consertando os erros mais graves. Não é uma fórmula que garante 100% de assertividade, mas temos tendo uma taxa de acerto bem significativa e confiável, sem falar que ganhamos um tempo grande para confeccionar o relatório.
E aqui fica aquele paradoxo: prioridade para a Precisão dos dados ou a Velocidade de entrega? Como analista, eu sempre vou defender a Precisão, mas eu entendo que há momentos que a Velocidade deve ser prioridade. Nesse caso, é um equilíbrio: não devemos simplesmente abdicar da precisão, mas sim buscarmos aumentar um pouco a taxa de erro com o intuito de agilizar as informações. Temos feito isso na DP6 e obtido bons resultados.
O que temos feito é priorizar a Velocidade nas entregas rápidas (relatórios diários) e a Precisão nas entregas mais estratégicas (semanais, quinzenais e mensais). Assim, conseguimos atender a demanda tática de informações quentes, mas sem deixar de lado a precisão para as análises mais estratégicas.
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