Com o surgimento do Twitter, houve uma espécie de “back to the past”: o número de seguidores foi rapidamente associado ao status da pessoa. Ou seja, o número de seguidores de um perfil poderia se assemelhar com a audiência de um programa de televisão. Sendo assim, uma pessoa com milhares de seguidores era vista como uma pessoa influente e popular. E, para esse propósito, surgiram milhares de sites que prometiam milhões de seguidores para seu perfil em pouco tempo, sob o preço de ser incluído no “sistema” baseado no conceito de “the million followers fallacy” de Avnit, em que uma pessoa segue a outra e vice-versa, em uma espécie de “etiqueta do Twitter”. Assim, ambos saem “ganhando” na história.
O grande problema é que campanhas de marketing visando o seeding no Twitter levam em consideração justamente o número de seguidores dos perfis. E isso acontece porque não há um indicador eficiente para medir a real influência ou impacto de um determinado perfil. Não que esse número seja irrelevante, mas considerar apenas isso é insuficiente para tirarmos uma conclusão.
Sendo assim, o caminho mais adequado é aliar número de seguidores com volume de retweets, replys e mentions que o perfil recebe. Isso porque a única forma concreta de sabermos que um tweet impactou uma pessoa é justamente qualquer tipo de feedback gerado. Ninguém dá reply ou retweet em um post que não leu, certo? Desconsiderando, é claro, os “robots” programados para detectarem determinadas palavras chaves nos posts e, com isso, gerarem replys para o perfil emissor.
Perceba que o post se refere à, presumidamente, um post de outro perfil. Não é um retweet, porém não deixa de ser a replicação do conteúdo de um post alheio. Nesse caso, expressões típicas como “via“, “dica” ou “fonte” indicam uma menção como retweet. E geralmente vêm acompanhados de links, assim como 70% dos retweets.
Apesar de todos esses fatores, devemos lembrar a premissa inicial do post: a internet é um meio diferente dos anteriores. Diferentes tanto na forma de mensurar como também na forma de lidar com o público. A web foi feita para interações e formar relacionamentos. Sendo assim, muito mais do que se preocupar nos números, devemos nos preocupar com o engajamento e nos laços estabelecidos com o público. O resto é consequência!
Fonte: Blog da Direct Performance.
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