Midializado

A apropriação das redes sociais – minha opinião sobre o Facebook

Tudo começou com um artigo postado no Mashable e que sugiro que você dê uma lida (clique aqui), incluindo o estudo em ppt sobre redes no Twitter.


O que eu destaco são os comentários de Raquel Recuero (@raquelrecuero) e esse post em seu blog sobre as características dos sites de redes sociais. Em seu twitter, Recuero afirma que não discorda do estudo na Mashable, mas que as redes sociais dependem de apropriações realizadas pelos usuários e que, por isso, elas tendem a ser voláteis. Ou seja, um site de rede social pode muito bem ser apropriada de diversas formas ao longo do tempo.


Pessoalmente e como observador, percebo que um bom exemplo é o Facebook. Se, há um ano mais ou menos, a migração dos usuários para ele era motivada pelos social games, hoje percebo que a migração ocorre tanto ainda pelo mesmo motivo, quanto pela “descoberta” das redes de conversação e a maior integração da rede com os sites externos (=botão Curtir, por exemplo). 


Percebo que o Facebook entrou na pauta de vez nos briefings de cases em social media. Mas ainda sinto que a questão se prende apenas na criação de Fan Pages. Claro que temos diversas exceções, como os cases premiados do Burger King, mas acho que a mudança de apropriação das empresas ainda não alcançou o mesmo ritmo dos usuários. E, o pior: ainda não temos formas de mensuração definidas ou que abranjam um leque maior de possibilidades. Por enquanto, temos apenas dados fornecidos pelo próprio Facebook, como número de cliques no botão “Curtir” e quantidade de amigos ou membros de um grupo ou fan page. 


O primeiro é um recurso poderoso. Através dele, podemos concluir duas coisas: 


1 – que o usuário foi impactado (=visualizou) o conteúdo, o que já é algo louvável nos nossos atuais tempos;


2 – o mais importante: que o usuário GOSTOU daquilo que viu. Se já é difícil prender a atenção de qualquer pessoa, imagina fazê-la gostar. E ainda por cima conseguir medir esse “sentimento”!


Mesmo tendo isso em possibilidade, insisto: ainda caímos na idéia de criação de Fan Page. Não que seja um recurso limitado, mas acho que, integrado com um leque externo ao Facebook, podemos ter um engajamento e um envolvimento maior dos usuários com o conteúdo. Mas vamos ver daqui um ano como o cenário estará.

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