Como você aceita uma nova rede social?

Recebi um convite para ingressar na rede social Sonido há algum tempo por um amigo. Ele dizia: é um Orkut bem melhorado. Tem mais recursos, a interface é mais legal e os aplicativos são bem mais interessantes.

Aí, na lógica normal das coisas, você pensa: então você está usando o Sonido agora, certo? Errado. Mesmo com tantas coisas que achei melhores, eu acessei duas vezes o Sonido: uma para criar a conta e outra para ver o que tinha nele. Só.

Eu me avaliei, enquanto usuário de internet, e pensei: por que ele não me chamou a atenção? Ele é, ao meu ver, melhor do que o Orkut em termos de usabilidade, mas mesmo assim…

Foi nesse caso que percebi a aplicação prática da principal idéia do livro que li anteriormente chamado “Posicionamento, uma batalha por sua mente” de Jack Trout e Al Ries: Posicionamento.

O Orkut foi a primeira rede social que eu abracei e utilizo com grande frequência até hoje. Já tive duas contas (a primeira foi hackeada) em seis anos de uso. Em minha cabeça, o Orkut foi pioneiro e está posicionado como “a rede social que uso socialmente”. Aí veio o Facebook, que logo criei minha conta nele e comecei a explorar. Mas ele não substituiu o Orkut, pelo contrário. Os dois se complementam, no meu caso. O Orkut para relacionamento com meus amigos e o Facebook para utilizar seus aplicativos e sua convergência de dados. Resultado: utilizo os dois com a mesma frequência atualmente. O Facebook está posicionado como “uma rede social que me divirto”. Também uso o Drimio e o LinkedIn, só que com menos frequência. Eles estão posicionados como “rede social que me informo sobre as marcas que gosto” e “rede social que faço contatos profissionais”, respectivamente.

Assim sendo, o Sonido não tem espaço para se posicionar em minha mente. Como diz o livro, é quase impossível você tirar uma marca bem posicionada na cabeça dos consumidores. É necessário encontrar um novo posicionamento. Era necessário uma nova atratividade para que eu utilizasse o Sonido.

Lógico que tem outras variáveis, como número de pessoas que participam da rede social. Mas acredito que a questão do posicionamento é a predominante.

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